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Como parte de cúpula sobre clima, CMA debate atuação do Brasil na COP 30

A atuação do Brasil à frente da COP 30, maior conferência mundial sobre mudanças no clima, e a defesa do multilateralismo serão temas de debate na ...

31/07/2025 às 15h56
Por: Diogo Germano Fonte: Agência Senado
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Presidente da comissão, o senador Fabiano Contarato é autor do requerimento para o debate - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Presidente da comissão, o senador Fabiano Contarato é autor do requerimento para o debate - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A atuação do Brasil à frente da COP 30, maior conferência mundial sobre mudanças no clima, e a defesa do multilateralismo serão temas de debate na Comissão de Meio Ambiente (CMA) na quarta-feira (6), às 10h30.

A audiência pública faz parte da programação da II Cúpula Parlamentar sobre Mudança Climática e Transição Justa da América Latina e do Caribe, a ser realizada no Congresso Nacional nas próximas quarta (6) e quinta-feira (7). Além da diretora-executiva da COP 30, Ana Toni, a CMA receberá os presidentes das Comissões de Meio Ambiente dos Senados do Chile, Alfonso de Urresti Longton, e da Argentina, Edith Terenzi.

A cúpula parlamentar, promovida pelo Observatório Parlamentar de Mudanças Climáticas e Transição Justa (OPCC), reúne membros do Poder Legislativo de diversos países da América Latina e do Caribe para alinhar prioridades e estratégias a serem apresentadas na COP 30 — conferência das Nações Unidas marcada para os dias 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém.

Para o presidente da CMA e autor do requerimento de audiência, senador Fabiano Contarato (PT-ES), o evento constituirá uma “oportunidade estratégica” para a apresentação das prioridades e desafios do Brasil no enfrentamento da crise climática.

“O espaço também permitirá refletir sobre o papel dos países membros do OPCC na condução das negociações multilaterais e na promoção de uma governança climática mais justa, transparente e inclusiva — especialmente em um momento em que o fortalecimento do multilateralismo se mostra essencial para respostas coordenadas e efetivas à emergência climática global”, acrescenta Contarato.