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Apreensões de fuzis aumentam 112% em São Paulo

Em três anos de gestão, 340 armas de guerra foram retiradas das mãos de criminosos

31/07/2025 às 16h43
Por: Diogo Germano Fonte: Secom SP
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Foram 121 fuzis apreendidos entre janeiro e junho. Foto: Governo de São Paulo/Divulgação
Foram 121 fuzis apreendidos entre janeiro e junho. Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

As polícias de São Paulo apreenderam neste ano, entre janeiro e junho, 121 fuzis, armas consideradas de guerra e que têm capacidade de derrubar até aeronaves . No mesmo período de 2024, foram 126, e em 2023, 93 fuzis.

Nos três períodos analisados da gestão Tarcísio de Freitas, o total de armas retiradas das mãos de criminosos foi de 340 fuzis.

A quantidade é 112% maior em comparação à gestão anterior, levando em consideração o primeiro semestre de 2019, 2020 e 2021, quando 160 fuzis foram apreendidos pelas forças de policiais do estado.

“Isso demonstra o poderio das organizações criminosas, por isso que desde o início da gestão uma das nossas estratégias foi a de combater o tráfico de armas, já que as facções usam as nossas rodovias para transportar esse tipo de armamento que passa por São Paulo e acaba indo para as mãos de criminosos e outros estados do país”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

A maior parte das apreensões aconteceu na cidade de São Paulo, com 79 fuzis retirados de circulação desde 2023, considerando o primeiro semestre de cada ano. Na região de Campinas, conhecida por concentrar um importante entroncamento rodoviário, 66 fuzis foram recolhidos pelos policiais.

Além dos fuzis, armamento de uso exclusivo das forças policiais, as polícias paulistas apreenderam no primeiro semestre deste ano 7,1 mil armas de fogo ilegais .

No mesmo período de 2024, foram 7 mil e em 2023, 5,6 mil revolveres ou pistolas. O volume é 8,6% maior às apreensões registradas na gestão anterior (2019, 2020 e 2021), quando aconteceram 18,3 mil apreensões.

“Cada armamento retirado das mãos de criminosos impacta diretamente organizações criminosas, que dependem desses meios para o tráfico de drogas e outros ilícitos. Essa ação, somada aos investimentos em tecnologia e inteligência policial, eleva o custo do crime e é fundamental para proteger a população e reduzir a incidência de crimes violentos, consolidando a queda que temos observado em roubos, latrocínios e homicídios no estado”, completou o secretário.