O Cristo Redentor, no Rio, recebe a iluminação lilás, na noite desta quinta-feira (7), em ato simbólico que integra a campanha Agosto Lilás .
A ação simboliza a necessidade da conscientização sobre a violência contra a mulher, uma realidade que tem levado mulheres e meninas a vítimas de agressões violentas que levam até a feminicídios.
O evento ocorre, a partir das 20h, e conta com a participação da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Polícia Militar, Patrulha Maria da Penha, Secretaria de Estado da Mulher e do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor.
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Os números da violência contra a mulher no Rio de Janeiro, conforme o Observatório Judicial da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, banco de dados do Poder Judiciário fluminense, que reúne números estatísticos referentes aos processos judiciais em trâmite no estado, mostram que nos últimos 12 meses (de julho de 2024 a junho de 2025) a lesão corporal foi o assunto mais cadastrado nas ações penais de competência de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, totalizando 6.487 casos.
O Observatório também reúne dados sobre casos de feminicídios no Rio de Janeiro. Eles indicam que, no mesmo período, foram registrados 125 novos casos de feminicídio, além de 67 tentativas.
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De acordo com os números do Mapa da Segurança Pública de 2025 , no ano passado foram registrados, no país, 1.459 casos de feminicídio, aumento de 0,69% em relação a 2023, com 1 1.449.
“Em média, cerca de quatro mulheres foram assassinadas por dia em 2024 em razão do Gênero, em contextos de violência doméstica, familiar, ou por menosprezo e Discriminação relacionados à condição do sexo feminino”, informa o levantamento.
O Mapa mostra também os municípios com maior número de feminicídios em 2024:
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