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Paim: governo instalou sala de situação para avaliar intoxicações por metanol

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (7), o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou que o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, ...

07/10/2025 às 17h07
Por: Diogo Germano Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
- Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (7), o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou que o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, instalou uma sala de situação para acompanhar os casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas.

A sala de situação é um espaço físico ou virtual em que uma equipe técnica analisa informações sobre uma determinada situação — neste caso, as intoxicações por metanol no país. Em outras palavras, é um espaço de inteligência que monitora sistematicamente um problema específico.

O governo anunciou que essa sala de situação será coordenada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. O grupo deve reunir representantes de diferentes secretarias da pasta, além de representantes da Anvisa e da Fiocruz, entre outras entidades.

Paim lembrou que já foram notificados 59 casos suspeitos, que há 11 casos confirmados em laboratório e oito mortes em análise — sendo uma já atestada em São Paulo. Ele também relatou que a Polícia Federal deflagrou operações em Campinas, Chapecó, Joinville e Poços de Caldas.

— Operações de fiscalização recentes já apreenderam mais de 800 garrafas suspeitas em apenas dois dias em São Paulo. A Polícia Federal deflagrou operações. Cabe garantir a comercialização com segurança, respeitando padrões sanitários — declarou ele.

Racismo

O senador também comentou as denúncias de ameaças racistas, homofóbicas e machistas contra estudantes e professores da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ele relatou ter conversado com o reitor dessa universidade, Luciano Schuch, e disse que a Polícia Federal já investiga a atuação de uma célula de origem paulista suspeita de organizar os ataques. Paim manifestou solidariedade à comunidade acadêmica e ressaltou a importância de preservar a universidade como espaço de respeito e diversidade.