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Moro defende emenda à PEC da inclusão para garantir ensino especializado a PcD

O senador Sergio Moro (União-PR) subiu à tribuna do Plenário, nesta terça-feira (27), para defender a sua emenda àPEC 52/2023,que inclui como princ...

27/05/2025 às 19h26
Por: Diogo Germano Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Sergio Moro (União-PR) subiu à tribuna do Plenário, nesta terça-feira (27), para defender a sua emenda àPEC 52/2023,que inclui como princípio do ensino a garantia de educação inclusiva em todos os níveis. A sugestão do senadortrata do direito à inclusão educacional de pessoas com deficiência (PcD). O parlamentar destacou a importância de garantir o direito de escolha das famílias e permitir que o atendimento educacional possa ocorrer também em instituições especializadas, quando a rede regular de ensino não oferecer estrutura adequada.

AProposta de Emenda à Constituição (PEC), da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), foi retirada temporariamente da pauta do Plenário a pedido da autora, após passar por três sessões de discussão em primeiro turno.

Durante o pronunciamento, Moro argumentou que o texto da Constituição precisa ser ajustado para evitar interpretações restritivas que prejudiquem esse atendimento especializado. Segundo ele, a proposta não elimina a prioridade da rede regular, mas amplia as possibilidades de atendimento.

— Quem conhece a realidade das nossas escolas sabe que muitas vezes a rede regular não tem estrutura para atender adequadamente casos de deficiência intelectual grave — afirmou.

O senador também criticou ações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que questionam leis estaduais, como no Paraná, que permitem convênios com instituições especializadas.

— Isso gerou um grande sobressalto na comunidade do Paraná, principalmente na comunidade apaeana (dasApaes - Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais), no sentido de que a sua atividade poderia ser inviabilizada — alertou.

Moro concluiu dizendo que pretende retomar o debate em breve para garantir segurança jurídica às famílias.